Dia da poesia



No dia da poesia, nada melhor que fazer jus ao momento.
Eu escrevo desde os meus 11 anos, mas encarei a arte da poesia as 13. Aos 17 participei do concurso (xifim) da escola e foi aí que começei a fazer um livro. Com o mesmo meio que completo,participei de Saraus na época da faculdade, fui convidada a participar de um livro (porém o cara que deu a idéia não era lá muito confiante) e desisti.
Hoje, depois de quase 15 anos me aposentei...ou melhor, só o faço em casos especiais.
Poréééém,hoje é uma excessão
Aqui vai uma das minhas criações recentes.

No meio de tanta modernidade nos dias de hoje,
Modernizaram até o amor,
Onde pode ser sentido, mas em hipótese alguma
Ser demonstrado.

É como comer de boca fechada, prendendo a respiração
Pra nem sequer sentir o seu gosto...
Pois é, por incrível que pareça, hoje em dia
Considera-se brega amar alguém.

Mas é nessas horas que é tão bom ser fora do comum,
Ser cafona pra amar com desejo,
Abocanhar com vontade um amor que nos envolve
E nos faz sentir todos os gostos inesperadamente possíveis e impossíveis.

Mas e eu?Ahh!Eu tenho orgulho e faço gosto de ser cafona,obsoleta,piegas,
Antiquada,brega,demodê ou seja lá o que for...
Pelo menos eu grito aos 4 ventos sem o mínimo pudor sobre esse amor
Que da mesma forma que é singelo, consegue ser trivial aos nossos desejos.

Autora: Juvânie Lins